Tânia Paias, psicóloga clínica e coordenadora do Portal Bullying, defende que é preciso desconstruir conceitos, trabalhar as emoções e debater questões de cidadania nas salas de aula. |
Os pais devem promover o diálogo, estar atentos, participar na vida dos filhos, fomentar uma liberdade controlada. Os jovens devem compreender os valores individuais e grupais e sentirem que em casa há apoio e compreensão. As escolas devem responsabilizar os actos de quem pratica bullying e proteger as vítimas. Tânia Paias, psicóloga clínica e coordenadora do Portal Bullying, defende uma intervenção em várias frentes. Há sempre motivos para preocupações quando se fala de bullying. "O necessário é que não se associe o bullying a coisas de miúdos", salienta. Por outro lado, Tânia Paias recorda que há estudos que revelam que os casos de bullying estão a diminuir e que as escolas estão atentas ao fenómeno e a implementar medidas de combate e prevenção. "É necessário que os próprios adolescentes possam ser agentes activos na disseminação do bullying, para tal é necessário que conheçam a realidade de quem é vítima e quais as suas repercussões", sublinha. O Portal Bullying, em www.portalbullying.com.pt, entrou em funcionamento em Fevereiro deste ano e é um espaço de partilha. Uma equipa de técnicos está online para ajudar quem pede apoio. Mais informações no site Educare.pt |
segunda-feira, 5 de abril de 2010
É necessário que não se associe o bullying a coisas de miúdos
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